quinta-feira, 28 de setembro de 2017

75 anos do síndico - Tim Maia!

Como já dito no post de introdução do blog, aqui eu também trato de música. E hoje (28/09) é o aniversário de um mito da música brasuca: se vivo, Tim Maia completaria 75 anos.

Sua história e discografia encontram-se internet afora facilmente. Aqui, o foco será tanto em alguns momentos televisivos dele, quanto em músicas não tão conhecidas do público, mas que este que vos escreve tem uma certa predileção.

Show de inauguração do Teatro Bandeirantes, em 12 de agosto de 1974. Até hoje, o único registro audiovisual de Tim cantando Réu confesso ao vivo, e a primeira apresentação de uma música de sua fase Racional, Que Beleza (Imunização Racional).

Tim dá uma entrevista após sua saída da Cultura Racional, e canta a música Rodésia em um clipe do Fantástico de 1976/77.

Tim canta Acenda o farol no Programa Carlos Imperial, em 1978.

Participação de Tim no especial A Era dos Halley (exibido em 11 de outubro de 1985), com a música Kruel.

Tim chegou a ensaiar para uma aparição no programa Chico & Caetano, só que ele não compareceu às gravações definitivas. Foi preciso mostrar cenas dos ensaios mesmo.

Não é exatamente um momento televisivo, mas é muito interessante: Tim, suas frases, opiniões e afins em um curta-metragem de 1987.

Especial Tim Maia, exibido originalmente em 31 de março de 1989. Lançado posteriormente em DVD, mas sem o clipe de Cabeça Feita.

É fato que o auge do Tim é nos anos 70. Mas sua obra no fim dos 70s e nos anos 80 não merece desprezo. O mundo já está cheio de criti-cus que falam mal de sua discografia oitentista por causa da produção musical daquela década (a graça da música dos anos 80, pra mim, está justamente nessa produção musical), usando adjetivos pejorativos como datado, pasteurizado, brega, entre outras baboseiras. Eis algumas músicas desconhecidas do grande público nesta fase, as quais tenho uma certa predileção:

Juras - do álbum Disco Club, 1978

Nossa história de amor - do álbum Tim Maia, de 1980

Pecado capital - do álbum O Descobridor dos Sete Mares, de 1983

Quero te dar (Desejos) - do álbum Sufocante, de 1984

Ga-gaguejando - do álbum Sufocante, de 1984

Você me enganou - do álbum Tim Maia, de 1985

Sonhar contigo - do álbum Tim Maia, de 1986

Faltou mais músicas nessa minha lista, mas isso deixaria essa página totalmente sobrecarregada, travando o navegador de vós, leitores.
Espero que tenham gostado tanto da seleção televisiva quanto da seleção musical.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Fotos da Escolinha do Professor Raimundo em 1991

Trago a vocês fotos dos personagens da Escolinha do Professor Raimundo, do ano de 1991.
As fotos foram tiradas por Paulo Romeu Bissoli para o livro "As Disputas do Geraaaaaldo" (por este motivo, o personagem é o que mais aparece nas fotos), lançado em agosto daquele ano.

Geraldo

Geraldo e o Professor Raimundo

Baltazar da Rocha e Samuel Blaustein

Aldemar Vigário

Sandoval Quaresma

Paulo Cintura

Flora Própolis, Geraldo e Ptolomeu

Geraldo e Patropi

Geraldo e o Professor Raimundo

Amparito Pera, Geraldo e Bertoldo Brecha

Cacilda e Geraldo

Marina da Glória e Geraldo

Rolando Lero, Geraldo e Samuel Blaustein

Galeão Cumbica e Geraldo

Bicalho, Geraldo e Dona Bela

Seu Peru e Geraldo

Cândida, Geraldo e Manuela D'Além-Mar

Seu Boneco

Geraldo e Nerso da Capetinga

Suppapou Uaci, Geraldo e Armando Volta

Geraaaaaldo!

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Minhas lembranças do VIVA e seus acertos e erros


O ano é 2010. Este que vos escreve era um pirralho de 13 anos, com uma fissura mais por vinhetas/aberturas/afins do que por programas de TV.

Eis que, no dia 18 de maio, a GloboSat decide lançar um canal, voltado para o público feminino, mas com algumas reprises de programas da Globo dos anos 90 e 2000. Foi justamente estas reprises que me atraíram. Nascia então, o VIVA.

A (saudosa) primeira identidade visual do canal, entre 2010 e 2012

Em seus primórdios, o canal tinha uma programação diferente da atual, mais focada no público feminino do que em um público nostálgico. Exibia programas do GNT, horários alternativos de programas atuais da Globo, filmes light dentro da Sessão VIVA e aquilo que viria a ser o ouro do canal: As reprises de atrações antigas da Vênus Platinada.
Em seu mês de estréia, o canal trazia os infantis/juvenis Sítio do Picapau Amarelo (a versão dos anos 2000), Sandy & Júnior, Malhação (já na fase Múltipla Escolha, temporada 1999) e Caça-Talentos, a minissérie A Casa das Sete Mulheres, a série Mulher (a atração que inaugurou o VIVA), os humorísticos Sai de Baixo (na época, diário), Chico Total e Comédia da Vida Privada, as novelas Quatro Por Quatro e Por Amor (que, neste 2017, tornou-se a primeira novela re-reprisada pelo canal) e o musical Som Brasil (em sua fase noventista).
Não demorou muito para eu começar a acompanhar todo santo dia as reprises diárias do Sai de Baixo, geralmente no horário da tarde. Eis que, em outubro, a grade do canal foi modificada, e o Sai de Baixo tornou-se semanal, sendo restrito às noites de terça e de sábado. Uma das primeiras bolas fora do VIVA (a primeira foi pular certos episódios do humorístico), pois o programa era líder de audiência do canal e, além disso, muitos canais de séries da TV fechada exibem sitcoms originalmente semanais de forma diária.

Mas portas fecham e portas abrem. No dia 5 daquele mês, surgia um novo horário de novelas, com a clássica Vale Tudo (a primeira produção dos anos 80 no canal). Além disso, novas atrações humorísticas passaram a fazer parte da grade do canal, como Sob Nova Direção, Vida ao Vivo Show, Dicas de um Sedutor, Garotas do Programa (este eu nunca havia ouvido falar até a reprise no VIVA), Casos e Acasos, entre outros.
Quando essa moldura era a única
coisa que incomodava na tela...
Mas, da nova leva de humorísticos que chegou naquele mês, o grande destaque foi a Escolinha do Professor Raimundo, que passou a ser a atração humorística diária do canal. De princípio, eram exibidos apenas as aulas diárias, mas, meses depois, o canal começou a reprisar as aulas de 1h nos sábados.


2011 chega com a volta de um humorístico lendário: a TV Pirata. O programa estreou à meia-noite da virada do sábado 1º para domingo 2 de janeiro, porém exibindo o 2º episódio do programa ao invés do primeiro. Vacilo à parte, o retorno do programa foi um grande presente do canal aos telespectadores.
Em fevereiro, mais um humorístico clássico retorna ao ar: o Viva o Gordo. Porém, o presente, desta vez, não foi tão agradável assim: apenas o último ano do programa foi reprisado. Não significa que a temporada 87 não tenha sido clássica, afinal é desta época final quadros saudosos como o "Jornal do Gordo", a Vovó Naná (é de brotinho!), o Araponga (quéin?!), o "EU SOU NORMAL!!!", o Zézinho (sempre querendo um "striptrise"), entre inúmeros outros. Mas chega a ser frustrante personagens como o Reizinho, o Capitão Gay, Bô Francineide, Sebá (o último exilado) e inúmeros outros, ficarem de fora.

Não cheguei a acompanhar as atrações que estrearam em maio, no primeiro aniversário do canal, por passarem em horários onde a TV da sala (a única que tinha SKY) estava ocupada por outros, então não posso citar com detalhes. Mas destaco a volta da Armação Ilimitada, até então a atração mais antiga exibida pelo canal. O Cassino do Chacrinha, que voltou na mesma época, estreou em 1982, mas apenas os episódios de 1987/88 foram reprisados. Falarei (e muito) deste problema mais pela frente.

Outra atração que retornou no aniversário do canal foi o Casseta & Planeta Urgente, mas apenas os 4 primeiros episódios foram reprisados. Eis que, em setembro, o programa re-retornou ao canal, mas, desta vez, pra valer. Já tendo Sky na TV do meu quarto e um videocassete (sim, estou falando de 2011), pude assistir e gravar (sim, ainda estou falando de 2011) o jornalismo-mentira/humorismo-verdade deste grande septeto, ainda apresentado por Kátia Maranhão.
Infelizmente, o humorístico não teve uma boa repercussão na comunidade do VIVA no Orkut. Na época, as pessoas ainda tinham lembranças da fase final do programa (Sem o saudoso Bussunda e sem a liberdade para satirizar certas coisas devido ao crescente politicamente correto, os humoristas recorriam a piadocas e trocadilhos desgastados, levando ao fim do programa em 2010). Para se ter uma ideia, havia gente que defendia a queima das fitas originais do programa.


Chega 2012. Os cassetas preparam um novo programa na Globo, com uma fórmula diferente do "Urgente", o futuramente mal-fadado Casseta & Planeta Vai Fundo. Provavelmente por este motivo (embora eu sempre suspeitei que tenha sido devido à má recepção que o programa teve com o público nas redes sociais), o VIVA, infelizmente, encerrou as reprises do "Urgente" em março, com o fim da temporada 1994.

Mas as reprises do TV Pirata continuavam, e aproximava-se a temporada 90. Acompanhei com afinco a nova temporada, a qual não foi grandiosa como as temporadas de 88 e 89, mas ainda era divertida. Porém, a repercussão da temporada 90 nas comunidades não foi positiva, e a reprise voltou à temporada de 88, não sendo exibidos os episódios de 92.

A identidade visual adotada a partir do 2º aniversário do canal
Maio daquele ano, 2 anos de canal VIVA. Como presente de aniversário, uma nova identidade visual, as séries Dallas e Twin Peaks, o musical Antônio Brasileiro, a novela Que Rei Sou Eu? e o re-retorno do Cassino do Chacrinha. Mas o grande destaque foi a reprise do Globo de Ouro, lendário musical dos anos 70 e 80. Porém, aí é que está: apenas os programas do fimzinho dos anos 80 foram reprisados. Assim como houve com o Chacrinha, tratarei disto mais pela frente.


2013 foi o ano em que o VIVA resolveu voltar MEEESMO no tempo: trouxe a série Malu Mulher (de 1979) e a novela Água Viva (de 1980). Mas, infelizmente, não fizeram o mesmo nas áreas não-dramatúrgicas. As reprises de Globo de Ouro, Chacrinha e Armação Ilimitada haviam acabado. Eu, que estava cada vez mais interessado pela música dos anos 80 (em especial entre 1982 e 1985), estava cada vez menos assistindo o canal (embora cheguei a acompanhar O Belo e as Feras, o último programa protagonizado por Chico Anysio). Mas uma novidade daquele ano foram os 4 novos episódios de Sai de Baixo. Nada god tier como a temporada 96, mas ainda divertido (Sai de Baixo nunca foi pior do que algo legalzinho, isso eu garanto).


Eis que o canal começa 2014 com uma péssima ideia: Transmitir o carnaval.
Não. Eles não transmitiram desfiles antigos. Transmitiram o desfile do ano de 2014 mesmo. Parecia ser o fundo do poço para o canal da nostalgia e das boas lembranças. Mas o pior ainda estava por vir.

Só que, antes do pior vir, houveram presentes agradáveis.
Um destes presentes foi a reprise de Dancin' Days, até hoje a novela mais antiga exibida pelo canal. Preparação para o quarto aniversário do canal, cujas principais atrações foram o musical Mixto Quente e o quadro O Show da Vida É Fantástico, além da re-re-reprise do Cassino do Chacrinha. E como o VIVA já não era mais um canal focado principalmente no público feminino, era preciso um redesign que combinasse com todos os públicos. Nascia assim a identidade visual que o canal usa até hoje. Chega a ser uma explosão de cores excessiva até e moderninha demais para um canal de nostalgia.


Mas é aí que vem a tristeza.

Para começar, como a tendência é o HD, foi preciso criar a versão HD do canal. O problema é que, para isso, foi tomada a decisão de esticar as imagens em 4:3 para adaptá-las ao 16:9, deformando-as, pois parece que gente "normal" se incomoda mais com barras pretas na tela do que com uma imagem esticada e deformada. Poderia ser pior, pelo menos não cortaram a imagem para caber no 16:9 (o PIOR dos desrespeitos quando o assunto é a reprise de algo originalmente feito em 4:3).
Quanto as atrações de aniversário, a que mais me agradou foi o Mixto Quente. Infelizmente, não exibiram os últimos episódios. Com o Chacrinha, pela terceira vez exibiram todos os episódios existentes no acervo, MENOS os quatro episódios restantes de 1982 e 1984, assim como nas outras reprises. E o "Show da Vida" exibiu apenas clipes produzidos de 1987 para frente, assim como fizeram com Chacrinha, Globo de Ouro e o Viva o Gordo.

Mas tudo que está ruim pode piorar. Desde o início do canal (aliás, até hoje) uma das atrações de que mais se espera uma REPRISE é Os Trapalhões. Eis que, em junho daquele ano, eles anunciam a reprise de...

...A Turma do Didi.

Era o fim da picada. Pra piorar, exibiram apenas de 2008 pra frente, quando a única coisa que valia a pena naquele programa era a reprise de quadros dos Trapalhões, geralmente no bloco final.
Aquele foi o momento em que o VIVA "jumped the shark".

Em setembro, Viva o Gordo é reprisado pela 2ª vez no canal. De novo, apenas a última temporada.
Em outubro, Dancin' Days foi substituída por O Dono do Mundo. Não havia mais nenhuma novela feita antes dos anos 90 no canal.
Em novembro, devido ao sucesso dos 4 novos eps de Sai de Baixo, o canal lança o Globo de Ouro Palco VIVA. Pode até ter sido uma bela homenagem, mas chega a ser frustante saber que existem episódios do Globo de Ouro original que ainda não foram exibidos pelo VIVA, e, para alguém que gosta da produção musical dos anos 80, ver músicas dos 80s com sonoridade moderninha e "não-datada" é broxante.

Quanto a Meu Amigo Encosto, não falo nada. Não é a toa que esta série caiu no esquecimento.


De 2015, pouquíssimas lembranças, apenas a frustração em ver Globo de Ouro Palco VIVA - Axé ao invés de episódios pré-88 do Globo de Ouro original. Para piorar, no lugar de A Turma do Didi, veio Aventuras do Didi. Não por acaso, o canal, que chegou ao 10º como canal mais visto da TV paga em 2014, terminou 2015 perdendo 6 posições no ranking. Pelo menos, os anos 80 voltaram no canal com a reprise de Cambalacho. Além disso, houve a Nova Escolinha, da qual não reclamo pois, além de ser uma boa homenagem, não substituiu a exibição da Escolinha original no canal.


2016, quase nada mais chamava a atenção deste jovem oitentista. Mais um Globo de Ouro Palco VIVA, desta vez focado no Samba, além da terceira reprise da última temporada de Viva o Gordo. TV Pirata também voltou, e também a partir do 2º episódio. Infelizmente, não foi reprisada até o fim. Uma ótima homenagem a Bussunda, originalmente exibida em 2006 pela Globo, foi reprisada no 17 de junho em que se completou 10 anos sem esse camisa 10 do humor (coincidência triste foi o falecimento de Rubén Aguirre neste mesmo 17/06/2016).

Eis que, em julho, notícias anunciavam reprises de edições antigas do Globo Repórter no canal em agosto. O que me chamou a atenção é a data delimitada das edições reprisadas: entre 1982 e 1987.
Finalmente.
Finalmente algo não-dramatúrgico feito na primeira metade dos anos 80 na telinha do VIVA!
O primeiro programa, feito em 1987 mas reexibido pela Globo em 1989 (justamente esta reexibição que foi reprisada pelo VIVA), falava sobre Luiz Gonzaga. No segundo dia, programas sobre Gal Costa (1982) e Elba Ramalho (1986). No terceiro, um programa de 1986 sobre pagode e samba, e outro, de 1987, sobre os 25 anos da Bossa Nova. No último dia, um programa de 1984 sobre Nelson Ned e aquela que foi a melhor das reprises do Festival Globo Reporter: um programa de 1983 sobre o sucesso de Blitz, Lulu Santos e Ritchie. Para se ter ideia, descontando cenas de arquivo exibidas pelo Vídeo Show, foi a ÚNICA ocasião em que o VIVA exibiu cenas de arquivo dos três artistas nesta época. Se depender da Globo, você NUNCA verá Blitz com "Weekend", Ritchie com "Menina Veneno" ou Lulu Santos com "Como uma onda" nas reprises do Globo de Ouro (PALCO VIVA NÃO CONTA!!!).

O ponto alto do Festival Globo Reporter.

Esta não foi a única surpresa agradável do VIVA em 2016. Em setembro, o canal trouxe de volta o lendário Chico City, até hoje a atração mais antiga exibida pelo canal (embora o primeiro programa, de 1973, tenha ficado restrito ao VIVA Play, o segundo, de 1976, continua detendo esse recorde). Um dos melhores programas que o VIVA reprisou em sua história, simplesmente.

E, em outubro, Mário Fofoca, diretamente de 1983, chega ao canal. 2016 foi, definitivamente, o ano em que renasceu a esperança no VIVA.

Na área dramatúrgica, destaque para Pai Herói e A Gata Comeu.


Será assim...
Neste ano que estamos, 2017, destaco os Estados Anysios de Chico City, a reprise da primeira edição do Casseta & Planeta Urgente (em comemoração aos 25 anos do humorístico), a dobradinha de Juba & Lula com Armação Ilimitada e a volta, neste sábado, do Chico Anysio Show.

...Não será assim.
Mas nem tudo é flores. Assim como vários programas citados anteriormente, Chico Anysio Show só será reprisado de 1988 para frente. Assim como está acontecendo, de novo, com o Globo de Ouro. Assim como houve com a reprise mais recente do Cassino do Chacrinha, que antecedeu o especial Chacrinha, o Eterno Guerreiro. Na verdade, não é exatamente o VIVA que não quer exibir estes programas por manha, mas a Globo que não cede (embora lembro de ver cenas de 1983 do Viva o Gordo em uma chamada do humorístico no VIVA). Mas se a Globo conseguiu autorizar a exibição de Chico City no VIVA, não dá pra entender por que não autorizam a dos primeiros anos do Chico Anysio Show, ou da primeira versão de Chico Total, ou das outras temporadas do Viva o Gordo, ou do Planeta dos Homens, etc.

E, mais uma vez, o sonho da REPRISE de Os Trapalhões foi por água abaixo, com a exibição de um remake (na verdade, mais um reboot) do humorístico. Como homenagem, até foi uma boa ideia, mas saber que o canal irá exibir este e outros reboots inúmeras vezes pelos próprios anos ao invés de exibir os originais, se satisfazendo com quem se conforma com reboot ao invés da reprise, me deixa pra baixo.

Outros problemas que o canal enfrenta hoje em dia, é o excesso de horários alternativos da Escolinha, cuja temporada 2001 é reprisada incessantemente durante a semana e a fase noventista fica restrita aos sábados, enquanto programas como Armação Ilimitada simplesmente não possuem horários alternativos. Não viu, perdeu. Não tem no VIVA Play. (UPDATE: A partir de hoje (10/09), Armação Ilimitada está disponível no VIVA Play).

Não dá pra não citar a imagem esticada, a marca d'água que deixou de ser transparente, entre outros enfeites que invadem a tela constantemente.

Mas não dá para ser totalmente ingrato. Antes do VIVA, não havia espaço para atrações antigas da TV brasileira na TV fechada (a única ocasião em que houve isto foi com as reprises comemorativas de 40 anos da Globo no Multishow, em 2005). Com o VIVA, finalmente veio um espaço para os clássicos da dramaturgia e do entretenimento produzidos pela Globo nestes mais de 50 anos. Eu, e inúmeros saudosistas, somos e seremos eternamente gratos ao VIVA. Que o canal mantenha o que está funcionando e solucione os problemas citados.
E, acima de tudo, nos proporcione sempre as melhores surpresas.